As vitaminas são conhecidas
há muito tempo e o conceito de que são absolutamente necessárias para a
saúde perfeita faz parte da tradição popular. Todos nós, muitas vezes na
vida, ouvimos dizer - “Coma essa fruta, porque tem muita vitamina”
-, ou que vitamina C é um santo remédio para gripes e resfriados ou,
ainda, que algumas vitaminas ajudam a retardar o envelhecimento.
Na época das caravelas que se dirigiam ao Novo Mundo, os marinheiros
tinham escorbuto, uma doença provocada pela carência de vitamina C e que
se manifestava quando eles deixavam de comer alimentos frescos, como
frutas e verduras.
Como se vê, o apelo para o consumo de vitaminas é forte, vem de longe
e acabou criando uma cultura, que poderia ser chamada de
vitaminocultura, em função da qual muitas pessoas tomam
desnecessariamente e sem critério grande quantidade desses
micronutrientes todos os dias. Logo no café da manhã, são oito, dez,
doze comprimidos de uma só vez, na esperança de ficarem mais saudáveis,
fortes e rejuvenecidas. Embora sejam essenciais para a sobrevivência
humana, a suplementação vitamínica é quase sempre desnecessária. Os
alimentos naturais fornecem a quantidade de que o organismo precisa.
FUNÇÃO DAS VITAMINAS
Drauzio – Qual é a função das vitaminas no organismo?
Alberto de Macedo Soares – As vitaminas desempenham
papel fundamental na constituição, elaboração e resposta das células que
constituem nosso organismo, principalmente no que diz respeito às
enzimas, substâncias que adiantam ou retardam uma reação orgânica.
Organismo sem vitamina é organismo falido, não funciona de forma
adequada. Por isso, as vitaminas presentes nos alimentos naturais são
fundamentais para a sobrevivência humana.
Drauzio – Todos os alimentos naturais contêm vitaminas?
Alberto de Macedo Soares – Nem todos, mas as frutas e as verduras são os que mais contêm vitaminas em sua composição.
Drauzio – Uma dieta variada que inclua duas ou três porções
de verdura e duas ou três porções de frutas por dia fornece a quantidade
de vitaminas de que a pessoa necessita?
Alberto de Macedo Soares – Sem dúvida nenhuma. A
grande maioria das pessoas com ingesta diária de frutas e verduras não
precisa acrescentar nenhum tipo de vitaminas vendido nas farmácias.
VITAMINAS X RADICAIS LIVRES
Drauzio – Há um tipo de medicina chamado de ortomolecular que
atribui às vitaminas papel antioxidante. A justificativa é que, nas
reações normais para manter o metabolismo, nós produzimos radicais
livres de oxigênio, ou seja, átomos altamente instáveis e reativos de
oxigênio com número ímpar de elétrons na órbita externa, que oxidariam
os componentes celulares. Como você vê a relação dos antioxidantes com
as vitaminas?
Alberto de Macedo Soares – Nos processos
inflamatórios, infecciosos e de exposição à radioterapia, ocorre uma
produção exacerbada de radicais livres, o que fatalmente cria maior
suscetibilidade e leva dano ao DNA e ao RNA. Além disso, doenças como
catarata e hipertensão, por exemplo, também podem acarretar aumento na
produção de radicais livres.
Testes in-vitro, dentro do laboratório, revelaram que as
vitaminas exercem função inibitória na produção excessiva de radicais
livres. Porém, quando se tentou aplicar essa experiência em seres
humanos, verificou-se que o resultado não é o mesmo. Ao contrário – e
temos insistido muito nesse sentido -, a possibilidade de as pessoas
produzirem radicais livres aumenta com o uso de vitaminas. Isso mostra
que o organismo humano é muito mais complexo do que qualquer ensaio
laboratorial.
Drauzio – Está demonstrado que vitaminas em excesso aumentam a produção de radicais livres?
Alberto de Macedo Soares – Esse aumento de produção
já vinha sendo observado desde o começo dos estudos e, hoje, na prática,
estamos vivenciando o estrago que os trabalhos indicam e indicavam. Por
exemplo, estudo científico realizado com betacaroteno, um precursor da
vitamina A, para prevenir câncer de pulmão em fumantes, apontou que seu
consumo fez crescer o número de casos da doença nos usuários.
Drauzio – Há dois trabalhos, um dinamarquês e outro nos
Estados Unidos, com enorme casuística, que não deixam dúvida sobre essa
ação do betacaroteno.
Alberto de Macedo Soares – São trabalhos multicêntricos, que envolvem milhares de pessoas e atestam o mesmo resultado.
Drauzio – Apesar disso, às vezes, pessoas saudáveis recebem
orientação para tomar multivitaminas, entre elas betacaroteno, embora
sejam fumantes.
Alberto de Macedo Soares – Isso é um erro. É uma conduta totalmente proscrita do ponto de vista científico.
E NÃO FIZER BEM…
Drauzio – Como os geriatras veem a ingestão excessiva de vitaminas?
Alberto de Macedo Soares – A Sociedade Brasileira de
Geriatria vê com preocupação não só as correntes ortomoleculares, que
propagam o uso de vitaminas e de antioxidantes em larga escala, mas
também vê com preocupação as academias e outras sociedades ditas de
“antienvelhecimento” (aliás, eu queria entender o que significa
antienvelhecimento, pois, na minha concepção como geriatra, o único
jeito de não envelhecer, é morrer precocemente). Por essa razão, tem
pedido o respaldo dos conselhos regionais e a punição devida, uma vez
que o Conselho Federal de Medicina, no artigo 13, coloca como proibido o
uso indiscriminado de megadoses de vitaminas. Entretanto, apesar do
empenho, todos os dias recebemos pacientes que dizem: “Doutor, o meu café da manhã são oito comprimidos de vitaminas”, sem saber que com isso estão se expondo a riscos absolutamente desnecessários.
Drauzio – Muitas pessoas partem do princípio que, se vitamina não fizer bem, mal também não faz.
Alberto de Macedo Soares – Essa história de que
vitamina, se não fizer bem, mal não faz, não procede. Como você bem
colocou, antigamente, a tripulação dos navios tinha carência de vitamina
C e desenvolvia escorbuto, uma doença que provoca sangramentos, porque
os marinheiros passavam muito tempo em alto mar sem ingerir alimentos
frescos. Hoje, porém, trabalhos mostram que a retirada abrupta de
megadoses de vitamina C pode provocar um quadro semelhante ao de
escorbuto, além de cálculo nos rins e distúrbios gastrintestinais.
VITAMINA C
Drauzio – Linus Pauling afirmava categoricamente que as
pessoas deveriam tomar megadoses de vitamina C, dez gramas por dia pelo
menos. Como recebeu dois prêmios Nobel (um de Bioquímica, porque fez um
trabalho muito importante nessa área, e um prêmio Nobel da Paz) e era um
grande cientista, sua recomendação tinha força especial. Na verdade,
porém, Linus Pauling não era médico, nunca tinha estado com um doente em
sua frente. Mesmo assim, os laboratórios multinacionais que produzem
vitamina C fazem propaganda sugestiva afirmando que essa vitamina
melhora a resistência física e ajuda a curar gripes e resfriados. Há
fundamento científico para o uso de megadoses de vitamina C?
Alberto de Macedo Soares – Nossa necessidade diária
de vitamina C é um e meio miligrama, uma porção infinitamente menor do
que os dez gramas que indicava Linus Pauling para a prevenção do câncer.
É público que, quando inquirido sobre o tumor de próstata que
desenvolveu, mesmo tomando altas doses dessa vitamina, sua resposta foi
que graças a ela tinha conseguido postergar o início da doença.
Atualmente, a medicina está baseada em evidências que surgem como
resultado de megaestudos e envolvem milhares de pacientes. Não dá mais
para considerar relatos de casos isolados, nem o “eu acho”, “tenho dois
pacientes que melhoraram”, nem a experiência do vizinho.
Drauzio – Existem evidências de que a vitamina C deva ser
usada nas gripes e resfriados, doenças muito prevalentes e responsáveis,
provavelmente, pelo maior consumo dessa vitamina?
Alberto de Macedo Soares – Não há. Aliás, um jargão
difundido no tempo de nossos avós era: gripe, vitamina C e cama. Hoje, o
geriatra não prescreve vitamina C e muito menos cama nos casos de gripe
e resfriado. Vitamina C, porque as evidências são muito controversas
nos pacientes imunocomprometidos, e colocá-los de cama pode representar
fator predisponente para a pneumonia.
Em suma, a conclusão das sociedades de geriatria é que, na imensa
maioria dos casos, não há a menor evidência de que a vitamina C deva ser
indicada, apesar de ter demonstrado ação antioxidante nos tubos de
ensaio, uma vez que essa resposta não ocorre nos seres humanos.
Drauzio – Você mencionou que o excesso de vitamina C pode provocar cálculos renais.
Alberto de Macedo Soares – Não só cálculos renais, mas distúrbios gastrintestinais e incômodo na bexiga porque acidifica a urina e isso provoca irritação.
VITAMINA E
Drauzio – Quais as consequências do uso excessivo da vitamina E?
Alberto de Macedo Soares – O que vemos, na prática
da clínica, é que a vitamina E pode causar alterações na coagulação,
distúrbios gastrintestinais, dor de cabeça crônica. Recentemente, dois
estudos grandes mostraram que a vitamina E, largamente utilizada como
coadjuvante no tratamento do mal de Parkinson e, em associação com
outros medicamentos, nos portadores de Alzheimer como incrementadora da
memória, não apresenta os efeitos apregoados e não deve mais ser
prescrita para esses pacientes.
Drauzio – Recentemente, foi publicado um trabalho realizado
por uma revista cientifica que condena o uso de vitamina E. Você poderia
explicá-lo?
Alberto de Macedo Soares – Em 2005, causou grande impacto um trabalho sobre a vitamina E publicado pela revista americana Annuals of Internal Medicine,
que avaliou os 19 maiores estudos a respeito dessa vitamina realizados
nos últimos anos, e que incluíram quase 140 mil pacientes. A conclusão
foi que a vitamina E deve ser abolida do receituário médico porque pode
aumentar o índice de mortalidade.
INDICAÇÕES CORRETAS
Drauzio – Há situações em que as vitaminas devam ser indicadas?
Alberto de Macedo Soares – Existem algumas situações
em que elas devem ser indicadas. É o caso da carência da vitamina B12,
que pode provocar déficit de memória. Por exemplo: às vezes, depois de
uma cirurgia de estômago ou de uma dieta alimentar inadequada, a pessoa
começa a dar sinais de esquecimento e a família interpreta o fato como
início da doença de Alzheimer. Essa é uma situação em que o paciente
precisa ser avaliado para verificar se não está com deficiência de
vitamina B12 no organismo, o que é feito por meio de uma simples coleta
de sangue. Se estiver, é indicada a reposição dessa vitamina, na forma
de injeções para facilitar absorção, durante algum tempo.
Outro exemplo é o da indicação de vitamina D para os portadores de
osteoporose. Sabemos que a associação de vitamina D e cálcio altera a
densidade dos ossos, pois ajuda a fabricar tecido ósseo.
Drauzio – Você acha que se deveria indicar vitamina D e cálcio para todas as mulheres que entram na menopausa?
Alberto de Macedo Soares – A associação de vitamina D
e cálcio está indicada para pacientes com osteopenia. A menopausa é um
dos fatores precursores da osteoporose, porque a menor produção de
estrógeno, promove perda de massa óssea sem reposição suficiente, uma
vez que os ossos se destroem e se formam a cada três meses. Então, no
período de perimenopausa, diante de um exame de densitometria que mostre
perda de densidade óssea característica não da osteoporose, mas da
osteopenia, deve-se indicar a reposição de vitamina D e cálcio.
Drauzio – De qualquer modo, essa reposição não deve ser feita indiscriminadamente.
Alberto de Macedo Soares – Não indiscriminadamente.
Na verdade, quanto menos medicamentos a pessoa tomar melhor. Essa é uma
postura razoável, principalmente com os idosos que já fazem uso de uma
polifarmácia, porque muitos têm pressão alta, colesterol elevado,
artrose, problemas de estômago.
Drauzio – Para suprir a necessidade de cálcio, quanto de leite e derivados a pessoa deve ingerir por dia?
Alberto de Macedo Soares – As sociedades que lidam
com ortopedia e geriatria preconizam 1,5g de cálcio por dia, o que
reverte numa quantidade de alimentos que nem sempre a pessoa consegue
ingerir. Por isso, muitas vezes, a reposição de cálcio tem de ser feita
com comprimidos e suplementação farmacológica.
Drauzio – Quantos copos de leite correspondem a um grama e meio de cálcio?
Alberto de Macedo Soares – Seriam 12 copos de leite.
Só que a pessoa não precisa tomar apenas leite. Se tomar quatro copos,
comer duas fatias de queijo e brócolis, por exemplo, que tem bastante
cálcio, estará reforçando a ingesta e beneficiando-se com isso.
USO NA ADOLESCÊNCIA E NA VELHICE
Drauzio – Acho que em dois momentos da vida se concentra mais
o conceito da necessidade das vitaminas. Um é na adolescência, fase de
crescimento, pois as mães temem que os filhos não consigam obter a
quantidade suficiente de micronutrientes com a alimentação. A outra é na
velhice. Nessas fases, o uso de vitaminas deve ser indicado?
Alberto de Macedo Soares – Não é alvo da sociedade
de geriatria verificar o uso de vitaminas na adolescência, mas a prática
nos mostra que, muitas vezes, nessa idade, a suplementação não é
contínua. Além disso, em geral, o adolescente não precisa tomar
vitaminas, porque conta com um fator de proteção muito maior que é a
atividade física. Ele é obrigado a fazer exercícios na escola e, em
geral, frequenta academias.
O que vemos com preocupação, porém, – e aproveito a oportunidade para
deixar um alerta – é que, nas academias, os adolescentes estão fazendo
uso absolutamente equivocado de megadoses de vitaminas, de diuréticos e
de hormônios. O resultado é que acabam tornando-se hipertensos aos 18,
20 anos de idade.
No que se refere aos idosos, na há coisa pior para o geriatra do que
atender uma pessoa com estado geral comprometido e necessitando de um
tratamento específico porque é portadora de uma doença, que está tomando
vitaminas em doses altas prescritas durante uma consulta num serviço de
saúde. Em tais casos, há dois aspectos prejudiciais a considerar.
Número um: além de não se beneficiar em nada com as doses altas de
vitamina, o idoso está se expondo a vários outros riscos. Número dois: a
doença de que é portador deixa de ser tratada como deveria.
Muitas vezes, é a família preocupada que encaminha o idoso debilitado
a profissionais de ética questionável que identificam carência disto ou
daquilo pelo exame de um fio de cabelo ou de uma gota de sangue. Na
verdade, o teste do cabelo só perde para o do dedinho.
Drauzio – Como é feito o exame do cabelo?
Alberto de Macedo Soares – Um fio de cabelo,
retirado normalmente da região occipital, é mandado para os Estados
Unidos, onde é feito um mineralograma do paciente para mapear suas
carências e propor tratamento adequado.
Drauzio – O curioso é que parece sempre estar faltando selênio.
Alberto de Macedo Soares – Embora selênio seja um
dos oligoelementos muito estudados na prevenção do infarto, um grande
estudo mostrou que seu uso não traz benefícios.
Drauzio – E o teste do dedinho, como é feito?
Alberto de Macedo Soares – A pessoa vai ao
consultório de um médico, volto a dizer, de ética questionável, que lhe
retira uma gota de sangue do dedo e coloca-a numa lâmina para ser
examinada no microscópio, o que torna possível ver as impurezas e os
radicais livres andando de um lado para outro. Os pacientes se assustam,
mas não podemos criticá-los por isso. Temos é de pedir aos conselhos
regional e federal de farmácia uma atitude firme para inibir esse tipo
de conduta.
Brecar o envelhecimento é uma proposta sedutora, mas inviável e
inacessível. Cabe-nos procurar envelhecer com qualidade de vida, com
saúde, sem buscar medidas discutíveis e não comprovadas para retardar um
processo absolutamente natural do organismo.
TRATAMENTOS MILAGROSOS
Drauzio – Qual é a sua posição a respeito de três tratamentos
que dizem retardar o envelhecimento: as vitaminas, geralmente
importadas e caríssimas que são aplicadas por via endovenosa, o ginkgo
biloba e a procaína?
Alberto de Macedo Soares – São três tratamentos que
as sociedades de geriatria não respaldam. Vamos começar pela infusão
endovenosa de vitaminas. Na grande maioria das vezes, elas são
administradas sem a menor necessidade. Raríssimas são as exceções em que
a pessoa pode precisar de um suplemento vitamínico, mas nunca sob o
pretexto de prevenir o envelhecimento. E tem mais: além de caríssimas,
essas vitaminas costumam ser associadas a medicamentos que o Conselho
Regional de Medicina proibiu a utilização.
O extrato de ginkgo biloba era indicado com a função de melhorar a
memória. Infelizmente, está provado que não possui esse efeito, mas
funciona para controlar o zumbido crônico no ouvido, em certos casos.
Assim como a osteoartrose pode acometer algumas áreas do corpo,
alterações podem ocorrer nos ossículos do ouvido médio e produzir um som
bastante desagradável.
Embora parcela importante dos pacientes se beneficiem com esse
medicamento, ele não serve para todos os casos de zumbido e seu uso
requer acompanhamento médico. Por quê? Porque nenhum remédio é inócuo e a
gingko biloba pode exercer uma ação potencializadora e provocar
sangramentos, principalmente, nos pacientes que tomam antiadesivos
plaquetários, a aspirina por exemplo. Se a pessoa tomar anticoagulantes,
então, pode ter sangramento mais intenso, uma hemorragia.
O uso de procaína é o mais condenado pela Sociedade de Geriatria.
Quando me perguntam qual a situação em que ela deve ser indicada para um
paciente, respondo: nenhuma. E não sou só eu. O Food and Drug Administration (FDA), um
dos órgãos mais sérios no controle dos medicamentos, até hoje não
autorizou nem liberou o uso de procaína, um anestésico que era utilizado
pelos dentistas. Atualmente, nem isso. Eles encontraram coisa melhor.
No entanto, como a procaína tem discreta ação inibidora de uma enzima
chamada monoamidoxidase, provoca certa sensação de euforia. A mídia
volta e meia mostra relatos de pessoas que fizeram uso dessa droga e
afirmam ter sentido a vida mudar. Sem contar o efeito placebo, uma vez
que 30% dos portadores de uma doença melhoram tomando um comprimido de
água e farinha, há pessoas que se dispõem a gastar US$ 4.000 a cada seis
meses para fazer uso de uma substância de eficácia absolutamente não
comprovada.
Pior ainda: a procaína tem sido descrita como medicamento que pode
levar a distúrbios gastrintestinais, psiquiátricos, à confusão mental e
até à convulsão. Por isso, não é indicada no Hospital das Clínicas, na
Escola Paulista de Medicina, na Santa Casa de São Paulo, na Faculdade de
Medicina de Santos, instituições que servem de centro de referência,
porque congregam profissionais que lutam para manter-se atualizados.
Fonte: Drauzio Varella