Entre os ganhos estão o ajuste postural, o controle do equilíbrio e da coordenação motora. O aspecto lúdico é trabalhado durante as sessões.
Conhecido por trabalhar o reequilíbrio corporal e a reeducação postural, o método pilates vem sendo utilizado como forma de tratamento para pessoas com Síndrome de Down. Estes pacientes sofrem de atrasos motores, o que faz com que sejam necessários ajustes posturais, controle dos equilíbrios estático e dinâmico, além de melhoria da coordenação motora ampla e fina e da sensibilidade tátil.
Como o pilates é uma disciplina que se concentra nos músculos, peças-chave para a boa postura, o método é largamente indicado aos pacientes com Síndrome de Down, devido ao fato de estas pessoas apresentarem a chamada hipotonia, que é a falta de tônus muscular, o que causa a flacidez.
Assim, o pilates pode ter um papel importante no objetivo de estimular a força muscular, a flexibilidade, a correção postural e o equilíbrio, além de reduzir o risco de lesões. De acordo com a fisioterapeuta Sylvia Borboni, o ideal é que o trabalho seja realizado com atendimento individual ao paciente considerado especial. "Mesmo que existam mais pacientes em uma sala, a atenção à pessoa com a Síndrome de Down deve ser reforçada para que haja suporte ao equilíbrio."
O diferencial de uma aula de pilates para pessoas especiais é o aspecto lúdico. "Eles costumam se distrair com muita facilidade, então, lançamos mão de atividades dinâmicas e de equipamentos que despertam o interesse, como é o caso da bola, por exemplo." O pilates utiliza, ainda, bastões, faixas elásticas e tábuas de equilíbrio, que trabalham o ajuste postural.
Os exercícios desenvolvidos são semelhantes aos praticados por pessoas que não têm a síndrome, contudo, as cargas utilizadas são mais leves.
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